segunda-feira, 10 de maio de 2010

Alice no País das Maravilhas

Todo filme muito divulgado causa ansiedade, curiosidade, etc etc. O lado positivo é o número elevado da bilheteria, porém, o negativo são pessoas decepcionadas devido a alta expectativa criada. Com o tempo aprendemos: não crie tantas expectativas. Mesmo que a publicidade force a barra, é melhor não esperar muito, assim, fica mais fácil ser surpreendido.

Alice mau nasceu para o século XXI e todos já comentavam sobre a garotinha que de tão curiosa descobriu um novo mundo. Queriam saber se ela e seu mundo continuariam tão fascinante mesmo com tanta tecnologia envolvida. Com isso, não é raro ler críticas negativas ao filme.

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland -2010) é um capricho do excêntrico
Tim Burton com seus atores, tão excêntricos quanto, Johnny Depp (o Chapeleiro Maluco) e Helena Bohnam Carter (a princesa Vermelha). Com pitadas do respeitado mundo de conto de fadas Walt Disney. Não é para menos que o filme se torna uma fascinante história sobre os sonhos malucos que temos no decorrer de nossas vidas. Ok, para muitos a tristeza em ver ausências pontuais de Lewis Carroll, entretanto, não podemos negar que a brincadeira em 3D deu um tom todo especial.

Filme de entretenimento, excelente para as telas gigantes do cinema e, mais ainda para a vibração dos óculos 3D. Se você ainda não entendeu o que são esses óculos, sente nas primeiras fileiras, o efeito é mais interessante do que do meio para o fundo da sala. Laterais, nem pensar!!!

A qualidade gráfica é de arrepiar. Suas cores, movimentação da câmera. Atenção as cenas que podem ser únicas, como a guerra no tabuleiro de xadrez. Saudosa para os jogadores das peças brancas e pretas. O gato sorridente de Alice, ganha um aspecto singular, além de certa beleza macabra, afinal de contas, qual o gato que podemos confiar?!

Alice é Alice. Sua loucura vista como sinal de ser uma boa garota. Apresenta a porta fantástica para o mundo contemporâneo, lembrando que nossas fantasias mais primitivas, os sonhos, ainda são as que mais fascinam e libertam nossa criatividade.


Trailer:

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