quarta-feira, 19 de maio de 2010

Homem de Ferro 2

Alguém aceita um Donuts?!

Corri semana passada para assistir 'Homem de Ferro', isso porque sabia da estreia de 'Homem de Ferro 2'. Confesso que na madrugada achava que não ia dar muito certo e, acabaria dormindo, mas, não foi o que aconteceu.

Tony Stark, brilhantemente representado por Robert Downey Jr., me conquistou. Seu narcisismo, carência e senso de humor são intensos. As descobertas e a crítica com relação ao comportamento dos governos ante as guerras fazem deste homem vermelho-dourado um ser à parte.

Logo, a madrugada passou rápido. Dormi satisfeita e curiosa para saber o que seria de Stark após a revelação de ser, ele mesmo, o homem de ferro. Como lidaria com essa realidade?! Afinal de contas, os demais super-heróis escondem suas identidades.

Homem de Ferro 2 não decepciona. Mantém a forte identidade apresentada no primeiro filme, e, de quebra, adiciona introdução aos demais heróis que logo logo estarão nas telas de cinema. A sensação é que estão tentando reaproximar os heróis dos quadrinhos ao público, ou, conquistar mais público.

A crítica as atitudes governamentais com relação aos produtos bélicos se fortalece. Apesar do grande ego de Tony, os personagens de Gwyneth Paltrow, Samuel L.Jackson e Scarlett Johansson conseguem mostrar que possuem grande importância no enredo. Mesmo com postura de o 'maioral' o Homem de Ferro não seria nada sem eles. Apenas, senti falta do sargento Rhodey, já tinha aceitado ele na pele de Terrence Howard...mas, fazer o que, nem tudo são flores em continuações.

Intensas lutas, bela fotografia, trilha sonora significativamente importante para a construção das cenas. Um herói de cara limpa, medroso e confuso. Só fica difícil saber se Downey Jr. foi perfeito para Tony Stark ou, se Tony Stark foi perfeito para Downey Jr.


Trailer - Homem de Ferro 2 (IRO MAN 2)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Alice no País das Maravilhas

Todo filme muito divulgado causa ansiedade, curiosidade, etc etc. O lado positivo é o número elevado da bilheteria, porém, o negativo são pessoas decepcionadas devido a alta expectativa criada. Com o tempo aprendemos: não crie tantas expectativas. Mesmo que a publicidade force a barra, é melhor não esperar muito, assim, fica mais fácil ser surpreendido.

Alice mau nasceu para o século XXI e todos já comentavam sobre a garotinha que de tão curiosa descobriu um novo mundo. Queriam saber se ela e seu mundo continuariam tão fascinante mesmo com tanta tecnologia envolvida. Com isso, não é raro ler críticas negativas ao filme.

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland -2010) é um capricho do excêntrico
Tim Burton com seus atores, tão excêntricos quanto, Johnny Depp (o Chapeleiro Maluco) e Helena Bohnam Carter (a princesa Vermelha). Com pitadas do respeitado mundo de conto de fadas Walt Disney. Não é para menos que o filme se torna uma fascinante história sobre os sonhos malucos que temos no decorrer de nossas vidas. Ok, para muitos a tristeza em ver ausências pontuais de Lewis Carroll, entretanto, não podemos negar que a brincadeira em 3D deu um tom todo especial.

Filme de entretenimento, excelente para as telas gigantes do cinema e, mais ainda para a vibração dos óculos 3D. Se você ainda não entendeu o que são esses óculos, sente nas primeiras fileiras, o efeito é mais interessante do que do meio para o fundo da sala. Laterais, nem pensar!!!

A qualidade gráfica é de arrepiar. Suas cores, movimentação da câmera. Atenção as cenas que podem ser únicas, como a guerra no tabuleiro de xadrez. Saudosa para os jogadores das peças brancas e pretas. O gato sorridente de Alice, ganha um aspecto singular, além de certa beleza macabra, afinal de contas, qual o gato que podemos confiar?!

Alice é Alice. Sua loucura vista como sinal de ser uma boa garota. Apresenta a porta fantástica para o mundo contemporâneo, lembrando que nossas fantasias mais primitivas, os sonhos, ainda são as que mais fascinam e libertam nossa criatividade.


Trailer: